Andei Sumido? Férias... (fazer o que, né?..rs..) Hoje meu deu vontade de escrever sobre um tema muito recorrente (Gramática) na vida de vocês, a Amizade.
Como professor e aluno de outros tempos, eu fico impressionado o quanto vocês fazem amigos, é impressionante como não é preciso mais quase nada para se tornar um Best Friend da noite pro dia, talvez seja o medo de ficar Forever Alone;
Sei lá, talvez a palavra "amigo" simbolize muito mais para pessoas como eu, como seus pais, ou qualquer ser pensante com mais de 20 anos; a questão da confiança, do cuidado, da ajuda e a sensação de compartilhar momentos que sejam bons demais ou ruins o suficiente, sem a exitação, talvez peça critérios específicos para que aquela pessoa do seu lado não seja apenas um espectador ou alguém que não sinta tudo o que o momento transmite.
O fato é bem simples, talvez esses critérios vocês adquiram com o decorrer do tempo, depois de decepções ou de momentos que rapidamente podem se revelarem ruins; não que devamos não confiar em ninguém ou pensar que amigos de verdade não existem, porque, sim, eles existem; mas a ansiedade de não estar forever alone cria expectativas sobre pessoas que muitas vez não às vão corresponder e talvez seja importante saber se teremos forças para superar ou seremos dependentes das sequelas que podem surgir.
Espero de verdade, que todos vocês tenham bons amigos, não só pra curtir, tirar fotos para colocar no facebook, escrever S2 no caderno ou passar a madrugada no MSN, porque isso qualquer pessoa pode oferecer; mas amigos que se alegram de verdade pelo seu sucesso, que te ajuda com aquilo que você não sabe como resolver, e que abririam mão de um benefício próprio para ver o teu bem, e isso vocês sabem que não se consegue da noite pro dia.
Pensem nisso...
Viver em grupo!
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas, os espinhos de cada um, feria os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros. Porém, corriam o risco de morrer congelados.
Necessitavam fazer uma escolha:
Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante. Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
Sobreviveram!
Moral da história:
O melhor grupo não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.
Abraços!
